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30 janeiro, 2010

Punho desnudo





Falta o ar de respirar

E a comida de alimentar.

Falta o amor de construir
E o perdão de progredir.

Falta a compaixão dos dias
E a fé dos crentes.

Falta vontade de viver
A cada vez que se fita
O alvorecer de um mesmo dia.

Um sem esperança e com muita agonia
Um diálogo redundante
Entre o sofrimento e o inferno.

Um dia sem Deuses
Sem afeto. Sem alegria.
Falta. E mais nada.

Tatiana Mamede.

Deleite-se ouvindo Acalanto para um punhal - Fagner, Robertinho de Recife e Amelinha

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