Foto: Photonica
Ardo.
Grito
Emudeço.
Desapareço.
Renovo.
Das asas da borboleta
fino pó de vida se espalha
pelo campo fluido do Tempo.
Ardo.
Balbucio.
Retorno.
Recomeço.
a bela libélula espalha no Vento
o Amor do meu sustento.
Afago.
Vento.
Eu.
Meu peito.
Todos no mesmo sujeito.
O leve farfalhar da brisa
acaricia as folhas das heras.
Delicadas, etéreas,
contam-me histórias de outros momentos.
Ardo.
Ouço.
Sinto.
Vivo.
Ouvidos abertos, sinto a canção do Tempo.
Amigo, leva-me pelas mãos
abre meus Portais.
Levando-me segura ao meu próximo
movimento.
Ardo.
Tatiana Mamede.
3 comentários:
Linda, linda, como sempre amo suas poesias!!!
(Sobre a música do Senna, quem mandou dormir cedo, na última noite da fogueira na Fazenda Larguinha? hehehehe. Vou pedir para a Tia Mel a letra, aí vou postar tb!)
Bjos e saudades!!!
hahaha!
Peçam pro Malhado! Ele sabe a letra melhor do que eu.
:D
Saudades das tuas postagens... pra variar, indiscutivelmente excelente!
Canto a música pra vcs um dia desses. Lembrem-me!!!
Sobre o post:
Esse texto me fez lembrar da minha fadinha-borboleta!!! Amei!
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