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03 abril, 2009

Sem nome?


Em algum momento há de desaparecer
A ausência, a incontinência lacrimal,
O desvio de sentido.

Em algum instante a dor se transmutará.
Será algo mais palpável e cintilante que lágrima
Mais sorriso, mais confiança.
Clareará a consciência, far-se-á presente o significado.

Em algum lapso temporal metamorfoseado
Reaparecerá o sentido escondido do símbolo
Descortinado nesta presença ainda relutante 
Dos muitos eus que há em mim.

Tatiana Mamede.

Deleite-se ouvindo Hóspede do tempo - Zélia Duncan

2 comentários:

Su disse...

Antes do que imaginamos! Acredito eu... :p

Unknown disse...

Que assim seja...