E de tanto andares a cavar o céu
com as próprias mãos,
tens agora as feridas abertas
dos sonhos não realizados,
momentos perdidos
e realidades negadas.
Ah! Se ao menos
tivesses postos estes teus esforços,
por um momento apenas,
na teia dos meus anseios,
hoje tuas mãos teriam, sim, feridas,
Mas dessas curadas com o coração
e com a alma de quem te ama.
E sãs, elas afagariam meus cabelos
e receberiam nossas almas.
Tatiana Mamede.
Agradecimentos ao Malhado pela ajuda técnica e pela sugestão do som da vitrola.
4 comentários:
Beautiful.
Ai... essa música ainda me causa arrepios...
Mas não sei se arrepio mais por poems de amor (e, se arrepiar, não conto! hehehe...)
Quem eu tô tentando enganar?
Eu não me arrepio com poemas de amor não! Eu fico é boba mesmo... de coração doído e pernas bambas... ê mundão!
Essa mulher é um desperdício de Bardo!!!
Esta é das suas poesias que mais amo!!!
Perfeita!!!
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