Amor... tanta tese, conceituação.
Presente nos pequenos gestos,
em grandes atos de abnegação,
surtos de posse, momentos de loucura
saraivada de alegrias...
O Amor pronuncia-se todos os dias.
Enquanto se tenta dissecá-lo, determiná-lo
catalogá-lo, Ele se presta apenas a
Acontecer.
Sem grandes movimentos, chuvas de arrozes,
gritos desesperados ou ardores.
Apenas amando.
Tal como um louco, um aprendiz,
segue o ritmo das Águas
a tepidez da Terra
a lenta e segura evolução
do Tempo.
Citadino ou pagão,
em curvas, sensível,
Retílineo, nunca uniforme,
Amor único. E diverso.
E sempre profundo...
Entrega-se ao veneno e à cura,
à sanidade e a loucura,
ao privado e ao público.
Ao ser, nunca ao estar.
Entrega-se ao paladar, ao tato,
Ao olfato, à visão.
Entrega-se todo em
Minhas mãos.
4 comentários:
Mãos hábeis. Coração fecundo. Olhos profundos.
Ê morena do balacobaco!!
Ô, amor bom!!!
Que delícia! É tão bom amar!
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