Tempo pequeno

para bater no seu ombro,
cair no seu papo,
ficar no seu colo.
Sentir os meios tons de tê-lo
por crédito, aluguel e débito.
Não estar, não ser.
E ainda assim permanecer.
Anônimo prazer.
Caminhando no tempo perdido
das brincadeiras inconseqüentes,
dos abraços nada inocentes,
dos beijos ardentes...
E em meio
à fumaça envolvente
Sumir. E reaparecer.
E em outro pequeno tempo
deixar me perder.
Tatiana Mamede.
Deleite-se ouvindo Solidão que nada - Cazuza
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