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Imagem: Tarlei Melo
Veio de arrabalde a ventania
Içou-me da Terra inteira
nuinha de rios e matas
Vi-me formar assim
entre o espanto e o orvalho
Senti-me das folhas a amada
Não mais passeio do vale
Mas todo ele num
Único voejar arvorado
Bálsamos nasciam em mim,
floresta arrancada e
Enraizada em toda orbe.
Avistei-te. Tornei-me ébria
Bastou que o visse, erguendo
soberbo os cabelos do Tempo.
Já não era mais o nascimento do inteiro
Mas renascia-me toda inteira por dentro.
Ventania do âmago parida
Não mais apenas da Terra a filha
Nascida Dela, pelas barbas Dele fecundada
Era eu então toda uma nova Alvorada.
Içou-me da Terra inteira
nuinha de rios e matas
Vi-me formar assim
entre o espanto e o orvalho
Senti-me das folhas a amada
Não mais passeio do vale
Mas todo ele num
Único voejar arvorado
Bálsamos nasciam em mim,
floresta arrancada e
Enraizada em toda orbe.
Avistei-te. Tornei-me ébria
Bastou que o visse, erguendo
soberbo os cabelos do Tempo.
Já não era mais o nascimento do inteiro
Mas renascia-me toda inteira por dentro.
Ventania do âmago parida
Não mais apenas da Terra a filha
Nascida Dela, pelas barbas Dele fecundada
Era eu então toda uma nova Alvorada.
Tatiana Mamede.
Tarlei, obrigada pela ajuda técinica e pelo desenho fantástico.
Deleite-se ouvindo "Io son l'umile ancella" - Montserrat Caballé
[Ária do Ato I da ópera italiana Adriana Lecouvreur; de Francesco Cilèa]
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